O Atlético Goianiense já retomou as atividades. O Goiás vai fazer o mesmo. Entre os principais clubes da capital, apenas o Vila Nova ainda não está com a situação totalmente definida. Com o objetivo principal da temporada findado na Série C do Campeonato Brasileiro, o clube deve voltar com os treinamentos entre os dias 8 e 15 de junho. Nesta semana, a diretoria vai se reunir para definir os próximos passos da agremiação em 2020.

O ano começou irregular para o Tigre, como era de se esperar. Depois de ser rebaixado para a terceira divisão em 2019 e promover uma grande reformulação no elenco, o time demorou um pouco a se encaixar. Ariel Mamede iniciou o Campeonato Goiano e a Copa do Brasil como o treinador alvirrubro, mas optou por sair e Bolívar foi contratado para ocupar seu lugar. A partir dali, o Vila acabou sendo eliminado da Copa do Brasil e passou por apertos no Goianão, mas se recuperou no último jogo antes da interrupção, apresentando sinais de evolução.

Desde então, as atividades no Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) estão paradas. Como não há confirmação de quando transcorrerá o estadual, o foco vilanovense passou a ser mais do que nunca a Série C, que também segue em aberto. Por isso, o clube espera. Os jogadores e o técnico Bolívar estão aguardando uma reunião da diretoria para saber quando voltarão a treinar, todos cientes de que estão autorizados pela prefeitura. O atacante Gilsinho, por exemplo, já se manifestou a favor da volta dos treinos no CT.

Contratações

Além de toda a logística do retorno às atividades com as devidas medidas de segurança, o Vila Nova também vai precisar ir ao mercado. Desde o início da pandemia, o time dispensou nove nomes: Wallace, Crystian, Marquinhos, Liel, Francesco, Celsinho, Mateus Criciúma, Dimba e Rafael Barbosa. Por outro lado, o atacante Caíque, da base, assinou contrato para atuar na categoria profissional. Com várias carências no plantel, a equipe necessita de reposições, mas no momento se concentra primeiramente na volta aos gramados do OBA.