Reitores de universidades federais tentam reverter junto a relatores do Orçamento de 2021 no Congresso Nacional cortes que podem chegar a R$ 1 bilhão. Para a Universidade Federal de Goiás (UFG) o cálculo é que poderiam chegar a R$ 16 milhões, o que pode afetar o funcionamento da instituição ainda a partir deste ano, com contigenciamento de bolsas e gerar dívidas com fornecedores.

O Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) se reuniu nesta sexta-feira, 5, em Brasília para deliberar com o relator setorial da Educação, o deputado Beto Pereira (PSDB-MS), na tentativa de reverter a diminuição dos recursos universidades públicas previstas para 2021. Os reitores tentam nova reunião, desta vez com o relator geral do Orçamento, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), na semana que vem.

Caso se concretize, os cortes podem afetar diretamente o funcionamento das instituições. A Universidade Federal de Goiás, por exemplo, já trabalha no “vermelho”, com os 18% a menos serviços básicos como energia, segurança, manutenção e água podem ser atingidos.

Segundo o reitor da UFG, Edward Madureira que também é presidente da Andifes, a instituição já virou o ano de 2020 com dívidas.