A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, em primeira votação e por unanimidade, o projeto nº 4085/23, que, entre outras coisas, reestrutura a carreira dos promotores de Justiça. O texto prevê a criação de 97 vagas no topo da carreira, o que geraria um impacto anual de mais de R$ 3 milhões.

O documento é de autoria do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e foi entregue ao presidente da Alego, Bruno Peixoto, pelo Procurador-Geral, Cyro Terra Peres, durante uma reunião. Na ocasião, ele argumentou que a reestruturação vai propiciar uma maior movimentação funcional para os membros do órgão, de forma horizontal e vertical.
 
Além disso, o projeto eleva para a 1ª entrância as comarcas de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Formosa, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Rio Verde e Águas Lindas de Goiás - instâncias mais populosas e com maior número de demandas no Estado.
 
Atualmente, das 434 promotorias previstas, cita o projeto, 114 são de entrância final, 237 de intermediária e 83 de inicial. Se o projeto for aprovado, a entrância final do MPGO passará a ter 211 promotorias, a intermediária cairá para 140 e a inicial se mantém com 83 Promotorias de Justiça.