A senhora Maria de Fátima Gomes de Morais, moradora da cidade de Santa Rita do Novo Destino, está doente, acometida pela doença ELA (ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA), atualmente precisa de assistência de técnicas de enfermagem 24 horas, pois respira com a ajuda de aparelho CPAP, e se alimenta através de sonda gástrica.

Dona Maria de Fátima, é conveniado com o plano de saúde do IPASGO, se encontra totalmente inválida e precisa de ajuda e assistência para todos os atos.

Devido ao quadro avançado da doença o médico indicou para ela o tratamento de HOME CARE, que é a internação domiciliar, pois ela precisa ser atendida frequentemente por médico, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudióloga, enfim diversos profissionais diferentes.

No estado em que ela está não é viável que ela seja transportada frequentemente para um hospital para obter esses atendimentos, porque ela está muito debilitada e o risco de contrair infecção é muito grande, então o tratamento mais correto, seguro e cômodo para ela seria receber esse tratamento em casa, junto aos seus familiares, para que possa passar por esse momento tão difícil da maneira menos dolorosa possível.

Mesmo com determinação medica, o IPASGO negou-se a oferecer o tratamento para ela, mas a família conseguiu viabilizar o atendimento por meio de determinação judicial, no entanto, há alguns dias uma desagradável surpresa - através de um recurso o IPASGO conseguiu novamente suspender o tratamento.

 

A suspensão desse tratamento é extremamente prejudicial no estágio da doença em que a paciente se encontra e isso pode significar para ela uma sentença de morte, pois pode ser que ela não consiga esperar o restabelecimento da medida.

Para a dona Maria de Fátima o acesso ao tratamento adequado é a diferença entre a vida e a morte, pois antes de conseguir o tratamento de HOME CARE ela ficava internada em UTI com frequência, pois por mais que a família a trate com muito amor, eles não possuem o conhecimento adequado para os procedimentos necessários, e por isso aconteciam intercorrências frequentemente.

A família não possui condições de pagar o tratamento dela, pois fica muito caro, e tanto ela quanto o esposo recebem apenas 01  (um) salário mínimo por mês cada um.

Um dos filhos de dona Maria de Fátima alega que o IPASGO não pode se negar a oferecer o atendimento médico prescrito, pois ela "colabora com a co-participação do plano, por isso seus direitos devem ser resguardados, além disso estão lidando com o bem mais precioso que é a vida, por isso devem ser mais cautelosos".