Universidade Federal de Goiás (UFG) se manifestou sobre o bloqueio de R$ 3,2 bilhões no orçamento do Ministério da Educação (MEC), que foi anunciado na semana passada pelo governo federal. 

O corte, que equivale a 14,5% do orçamento, será aplicado linearmente a cada universidade, instituto ou entidade ligada ao MEC. Ainda conforme a universidade goiana, “a situação é grave e põe em risco real o pleno funcionamento da UFG, que já sofre com a falta de recursos para manutenção de seus prédios e laboratórios, para garantir o pagamento dos contratos e despesas cotidianas, por causa da redução sucessiva de orçamento desde 2016”.

Na ocasião dos cortes, o governo disse se tratar de um contingenciamento necessário para o cumprimento do teto de gastos. A medida criada no governo de Michel Temer (MDB) limita o crescimento de gastos públicos. Em todo o governo, R$ 14 bi devem ser bloqueados. O valor servirá para garantir reajuste de 5% aos servidores públicos federais neste ano eleitoral.

O MEC, por sua vez, enviou documento às universidades revelando o bloqueio R$ 3,23 bilhões (14,5% de toda a verba de uso discricionário de 2022). Por ser linear, como já mencionado, impacta em 14,5% cada entidade ligada ao ministério.